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sábado, 20 de novembro de 2010

CRÍTICA: “O filme é correria do começo ao fim, sem muito espaço para explicações ou desenvolvimentos”

Eai, gente!


Mesmo depois da estréia de Harry Potter e as Relíqueas da Morte, as críticas não param... Ah! E hoje eu vou assistir nos cinemas e sexta-feira que vem também, mas esse não é o assunto, veja a crítica de Alysson Oliveira sobre o o filme mais esperado do mundo, ah e dia 26 de dezembro vou mudar de link, lleia o post postado:


CRÍTICA: “O filme é correria do começo ao fim, sem muito espaço para explicações ou desenvolvimentos”


As críticas de Harry Potter e as Relíquias da Morte não param de sair mesmo após o lançamento do filme, que estreou mundialmente à 00h do dia 19 de novembro. A análise do longa vem do jornalista Alysson Oliveira, do site Cineweb.
Alysson elogia a sequencia de animação na história dos Três Irmãos e comenta que as cenas nas florestas são “desnecessariamente longas, sem que muito aconteça”. O jornalista afirma que não tem outra explicação para a divisão do sétimo livro em dois filmes a não ser “faturar em dobro”, o que já foi comentado em outras críticas. Leia a análise completa na íntegra desta notícia.
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 já está em exibição nos cinemas!

CRÍTICA: HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE – PARTE 1
POR ALYSSON OLIVEIRA
O que é pior: enfrentar Voldemort ou a ebulição dos hormônios da adolescência? Para Harry Potter e sua turma, ambas as tarefas se mostram árduas. No sétimo – e penúltimo (ufa!) – filme da série, Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 1, o bruxo completa 17 anos e está a um passo de entrar para o mundo adulto. Mas, antes disso, ao lado de seus melhores amigos, Ron e Hermione, precisa superar crises internas e externas.
A descoberta do amor – não da sexualidade, pois, no filme, os personagens são assexuados, afinal, essa é uma franquia também voltada para o público infantil – é complicada e envolve todos os problemas que os não-bruxos –  também conhecidos como trouxas, – enfrentam, como a insegurança, o ciúmes e a rivalidade. Ao longo dos quase 10 anos que se passaram desde o primeiro filme, Harry Potter e a Pedra Filosofal, vimos os atores se transformarem de crianças em adultos, assim como seus personagens criados pela escritora inglesa J. K. Rowling.
Em Harry Potter 7.1, o roteirista Steve Kloves, adaptando a série pela sexta vez, centra o foco na ação. O filme é correria do começo ao fim, sem muito espaço para explicações ou desenvolvimentos. A espinha dorsal é, como em toda a série, o jovem bruxo fugindo do lorde das trevas.
O mundo mágico está um caos, porque Voldemort está matando indiscriminadamente – ele também assassina trouxas. Harry é a causa disso e, como se antecipou desde o começo, o embate entre os dois personagens deve ser o clímax da série, prevista para acabar em meados de 2011, com Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 2.
Harry é perseguido e, com a ajuda do polissuco, consegue fugir e se esconder na casa de Ron. Porém, durante um casamento, ele é encontrado e os Comensais da Morte têm a ordem de levá-lo vivo. A única chance de escapar ileso é destruindo as Horcruxes, que parecem ser o segredo do poder de Voldemort.
A única explicação para a divisão do livro em dois filmes está na possibilidade da Warner – estúdio produtor e distribuidor das adaptações – faturar em dobro. Em filmes anteriores acontecimentos e personagens foram sacrificados para que a trama do livro coubesse num filme de cerca de duas horas. Aqui, não se justifica alongar cenas e acontecimentos para gerar dois longas, em outras palavras, bilheteria em dobro.
Harry, Hermione e Ron fogem e se escondem em florestas na maior parte do tempo. As cenas são desnecessariamente longas, sem que muito aconteça. Eles conversam, leem e discutem o presente e o futuro. E David Yates – que dirige a série pela terceira vez – não se esforça muito para tornar o falatório mais atraente em termos visuais. Exceto por uma cena em animação, o longa segue o padrão dos filmes anteriores com alto orçamento, baixa criatividade e muita explicação.
Yates, ao contrário de Alfonso Cuarón, que assina o terceiro filme, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, faz um filme desprovido de personalidade, limitando-se a traduzir em imagens tudo o que já está descrito em detalhes no filme. Como diretor contratado, Yates se limita a não estragar a história, mas sem a preocupação de imprimir uma assinatura pessoal.
Harry Potter 7.1, como era de se esperar, termina numa cena de suspense, deixando um gancho para o próximo filme. Agora, só resta esperar pelo capítulo final, prometido para o ano que vem, quando Harry Potter e sua turma encontrarão um merecido descanso depois de tantas batalhas.
 Heheheheh...

Çãe
The Dominator

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