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Nicole Kidman, por “Rabbit Hole”: Kidman perdeu um pouco de seu favoritismo da crítica e do púbico após seus últimos trabalhos não terem tido tanto destaque quanto à época de “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” e “As Horas”. Apesar de discordar, já que obteve atuações acima da média em “Margot e o Casamento”, “Rabbit Hole” foi anunciado como a volta triunfal da atriz, que aqui assume a produção da película e protagoniza este drama familiar que promete fazer chorar do começo ao fim. Um filme independente com uma temática a cara do Oscar.
Natalie Portman, por “Cisne Negro”: Provavelmente este seja o ano de Portman. Um merecido ano de reconhecimento não só pela atuação na obra do sempre maravilhoso Darren Aronofsky, mas por toda a sua trajetória cinematográfica marcada por atuações incríveis, como em “Closer – Perto Demais”, “Hora de Voltar” e “Entre Irmãos”. Não reclamaria se ela arrebatasse todas as estatuetas, entretanto será páreo duro contra Kidman. Aronofsky quase dá a estatueta para Mickey Rourke por “O Lutador”, e agora será que Portman fica no “quase”?
Michelle Williams, por “Blue Valentine”: Williams se tornou queridinha por estar sempre correta em seus trabalhos, muitas vezes se sobressaindo até aos próprios protagonistas. Além de “O Segredo de Brokeback Mountain”, conseguiu arrancar elogios no maravilhoso “Sinédoque, Nova York”. O reconhecimento não deve vir agora, mas logo mais ela tem tudo para conquistar de vez seu lugar em Hollywood. Até lá, espero que muitos outros bons filmes possam ressaltar o potencial de Williams até que ela esteja preparada para prêmios.
Jennifer Lawrence, por “Winter’s Bone”: A belíssima atriz tem sido elogiada por sua performance no drama de Debra Granik, mas não deve ser daquelas que recebem indicações relâmpago e chamam atenção dos votantes (assim como foi com Jennifer Hudson por “Dreamgirls – Em Busca de um Sonho”, entre outras). Mas está aí o destaque para ficarmos atentos ao que Lawrence pode fazer nos próximos anos, ainda que tenha se envolvido em produções pouco notáveis em premiações como o aguardado “X-Men First Class”.
Halle Berry, por “Frankie & Alice”: Ao trocar tweets com a renomada crítica de cinema Ana Maria Bahiana, ela definiu o filme como “mais parecido com a série Pânico”. Entendam como quiser. Então se eu já não esperava nada dessa indicação, a situação piorou ainda. O que posso comentar é que dividir a mesma lista com Nicole Kidman me fez lembrar o ano que Berry “roubou” a estatueta de Kidman de “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” por “A Última Ceia”. Incoerências que pouca gente explica… É melhor nem tentar entender.
Annette Bening, por “Minhas Mães e Meu Pai”: Sempre observei que Bening era injustiçada nas premiações mais importantes, não pela questão do reconhecimento em si, mas mais por estar sempre dividindo a lista com outras grandes atrizes em papéis melhores que os seus. Como o Globo de Ouro divide o drama da comédia, talvez fique fácil de premiá-la por “Minhas Mães e Meu Pai”, ainda que ache pouco provável que o Oscar ceda uma estatueta por este filme, visto que assim ela pode concorrer com Portman e Kidman.
Anne Hathaway, por “Amor e Outras Drogas”: De “O Diário da Princesa” a “O Diabo Veste Prada” com muito sucesso, por favor. Hathaway, apesar de ainda se meter em besteiras como “Noivas em Guerra” e “Passageiros”, é da nova geração de atrizes que fazem lembrar a trajetória traçada por Julia Roberts no início da carreira com comédias bacaninhas. A diferença é que ela já mostrou que é versátil o suficiente para sempre surpreender, como em “O Casamento de Rachel”. Não acredito que este ano seja dela, mas logo poderá ser.
Angelina Jolie, por “O Turista”: Jolie é must have em qualquer premiação. Ainda que faça seus pipocões, como o bacana “Salt”, é inquestionável seu potencial como atriz, vide “Garota, Interrompida”, “A Troca” e “O Preço da Coragem”, por exemplo. Aqui, na película com Johnny Depp, aposto que seu charme contou mais para a indicação ser realizada, mas mesmo assim ela não deixa de ser uma queridinha dos votantes. Não acredito que a atriz surpreenda, mas tudo é possível no próximo Globo de Ouro.
Julianne Moore, por “Minhas Mães e Meu Pai”: Moore é uma monstra. Suas indicações ainda não a levaram ao reconhecimento que merece, mas prefiro acreditar que, assim como chegou a hora de Natalie Portman, Moore ainda terá seu ano em que irá arrebatar todos os prêmios possíveis. É quase uma injustiça, por exemplo, que após quatro indicações ao Oscar a prateleira de Moore ainda não tenha um exemplar da estatueta. Ela é incrível e merece elogios em tudo que faz. Vamos aguardar mais um pouco.
Emma Stone, por “A Mentira”: A gatíssima de “Zumbilândia” e outras comédias como “A Casa das Coelhinhas” e “Superbad – É Hoje” também entra na lista das novas queridinhas da América. Ainda assim, não tem repertório para concorrer com uma lista de atrizes tão maravilhosas como esta. Nesse jogo faz parte incluir um pouco do que foi considerado pop lá fora e, no caso de Stone, é mais do que previsível que ela consiga alguns votos dos jurados, mas nada expressivo que ameace o reinado de Benning nessa categoria.
Tiririca, nome artístico de Francisco Everardo Oliveira Silva, cearense, é cantor, compositor e humorista. Recentemente filiado ao Partido da República, Tiririca foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo sido o segundo deputado mais votado em toda a história do Brasil com 1.350.000 votos.“Queremos mostrar esse fenômeno fantástico de superação e investigar esse cearense que veio das profundidades do sertão”, diz Barreto.
A ilha do medoPara registrar o seu voto basta acessar o portal G1 Cinema. Informaremos quando o resultado for divulgado.
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| Foto: Kelly Fuzaro/MTV Brasil |
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